Já parou pra pensar que vivemos no modo automático? Acordar, trabalhar, pagar contas, cuidar de casa , dormir… O tic tac não pára. Enquanto isso, cada dia que passa, é menos um dia em nossas vidas , e não fizemos nada, além de tentar sobreviver ou manter um conforto que quase não conseguimos usufruir por falta de tempo. Conforme isso vai virando uma bola de neve, vamos colecionando “vazios”. É irônico não é?

Estar rodeado de pessoas e objetos valiosos nem sempre nutrem nossa alma. Às vezes, é preciso se preencher internamente, aí sim o externo será apenas um detalhe . Precisamos alimentar todos os dias que somos capazes de ir mais além. Mas ninguém poderá te ajudar, se você não for o mais interessado em mudar. Nada será tão eficaz quanto a sua força de vontade. É sua vida! É seu destino que está em jogo. Eu como amiga, posso apenas te emprestar um ombro amigo. Mas te garanto:

– Os problemas não se resolvem sozinhos !

No fundo, a maioria das pessoas não se importam com ninguém, apenas com elas mesmas. E as poucas que se importam, aprenderam a se por em primeiro lugar, independente de qualquer ocasião .

Às vezes o que nos falta é um choque de realidade para cair na real, e não alguém que só tenha a oferecer bajulações baratas, apenas para se saciarem de nossas derrotas internas.

O mantra, por Daniel Gnattali

Quando criei meu primeiro blog a idéia era dar mais espaço a arte e cultura aqui no blog.

Confesso que até chegar aqui caminhei um pouquinho. Mas não desisti da idéia. E para expressar melhor sobre esse universo , estou abrindo nosso quadro “Perfil”. É aqui que estarão reunião todas as entrevistas do blog.

Para dar início a nossa caminhada, a estréia é com um músico e artista visual que tem muito conteúdo de qualidade em seu currículo . E eu tenho quase certeza, que você, assim como eu, também já viu algumas das ilustrações dele por aí.

O convidado de hoje é Daniel Gnatalli, sagitariano ( 17/12/1985 ), nascido em Humaitá no Rio de Janeiro. Passou pelo Colégio Andrews, e depois em dois colégios que já não existem mais. Formado em design na Universidade da Cidade, a qual também não existe mais .

Quais foram seus primeiros trabalhos a serem reconhecidos?

Meu primeiro trabalho a ser largamente reconhecido foi o “Mantra”, aquele desenho do guru meditando “foda-se – foda-se – foda-se”. Foi postado pela primeira vez em 2012.

Depois, em 2013, fiz uma ilustração para o áudio documentário “Imbatível ao Extremo: Assim é Jorge Ben Jor” .

A ilustração foi feita pra divulgação desse trabalho e acabou sendo muito utilizadas por fãs do Jorge Ben Jor em videos do youtube ou conteúdos que fizessem referência à obra dele.

Em 2015 eu dei um poster da ilustração de presente pra ele, foi um encontro bem legal.

Em 2014, ilustrei o rótulo da Magic Trap, a primeira cerveja da Hocus Pocus (@cervejariahocuspocus). Esse rótulo também ficou bastante conhecido.

E, em 2016, fiz o redesign da identidade visual da Quetzal Chocolate de Origem (@quetzalchocolatedeorigem), lançando 5 tabletes com as minhas artes. Hoje já são 9 e cada vez mais pessoas estão conhecendo o chocolate.

O que te motiva a criar seus trabalhos?

As motivações vem de vários lugares. No trabalho, o que motiva são os meus clientes e, muitas vezes os prazos (rs). Mas por trás disso procuro ter clientes cujos projetos eu acredite, isso é uma maneira de entender que, além de estar trabalhando no agora, também estou trabalhando para o futuro.

Nos meus trabalhos pessoais a relação é outra. Em geral demoro mais, pois preciso de um tempo mais dilatado para entender o que está pra sair. Tem épocas que fico zero inspirado, épocas em que as ideias simplesmente aparecem e nem dá tempo de executar tudo. Por isso voltei a andar com um caderninho pra ir anotando.

Como a correria do dia a dia não para nunca, é muito fácil eu adiar meus projetos pessoais para atender a alguma demanda de trabalho. Como eu efetivamente gosto muito de trabalhar, acabo negligenciando meu tempo de criação pessoal. De uma forma ou de outra estou sempre ativo criativamente, mas hoje busco preservar um espaço para as minhas vontades mais naturais, seja dando um tempo para fazer algumas conexões ou simplesmente me dedicando a alguma obra que não esteja vinculada a uma demanda comercial. São os velhos acordos entre o artístico e o profissional – tem que ter tempo pros dois.

Você tem admiração ou é fã de algum artista específico ?

Sim, vários. Começando pelo Jorge Ben Jor, que nem é artista visual, mas é um artista num sentido amplo. A obra dele é fascinante por passar, através da música, conceitos e imagens comuns a todos.

Ele é um sintetizador de conteúdo universal, por isso sua obra é extremamente rica. Músicas que soam simples, mas se você parar para observar são bem complexas. Por isso há quem diga que o Jorge Ben é uma força da natureza. Fazer a ilustração pro documentário dele com certeza inspirou o meu estilo de desenho.

Dois artistas que gosto muito: um é o Shaun Tan, ilustrador australiano, e o outro Eichiro Oda, desenhista japonês (criador do mangá One Piece). Cada um à sua maneira, os dois são sensacionais. O que acho mais legal nos trabalhos deles é a sensibilidade e capacidade de criarem seus próprios universos.

E um artista contemporâneo por quem tenho grande admiração é o Marcos Chaves. O trabalho dele tem uma linguagem que parece estar um nível acima nas camadas de conexões. São registros fotográficos certeiros, que passam uma mensagem muitas vezes engraçada, mas com uma estranha profundidade e sensibilidade. É difícil de explicar, mas vocês podem ver algumas coisas no instagram dele: @marcoschaves

Fale um pouco sobre a sua família.

Família de artistas. Eu sou artista visual e músico, meu pai é músico e maestro, minha mãe é fonoaudióloga e trabalha com inclusão social de surdos através do teatro, minha irmã mais velha é cantora e diretora de arte, minha irmã mais nova é atriz, percussionista e palhaça, minha esposa é atriz, professora de yoga e nutricionista e o meu enteado é ator e músico. Meu tataravô por parte de pai era escultor em Porto Alegre, sua filha (minha bisavó) era pianista e casou com um italiano músico também. Seus filhos eram todos músicos e tocavam piano obrigatoriamente e outros instrumentos que quisessem. Um desses filhos era o Radamés Gnattali, meu tio avô, que foi um grande maestro e compositor da música brasileira, tanto popular, quanto erudita.

Quais foram os maiores desafios da sua vida pra chegar onde chegou?

Tive a graça de nascer numa família amorosa. Fui criado com afeto e tempo para experimentar. Tive uma infância, adolescência e início de vida adulta estáveis. Nunca quis bater ponto, então não foi difícil escolher ser autônomo. Nesse caso, os desafios são mais internos do que externos. Aprender a gerir sua vida profissional e ter disciplina, lidar com ansiedades, tudo isso sem abrir mão da parte legal de se trabalhar com arte, sem permitir que o trabalho transforme o dom artístico em pura obrigação. Eu não diria “chegar onde chegou”, mas “chegar onde se está chegando”, pois estamos sempre chegando de algum lugar e indo pra outro.

E hoje, o que te deixa feliz?

Fico feliz com a perspectiva de ver meu trabalho associado a produtos legais e poder dizer que, além de ganhar a vida fazendo o que gosto, é por uma boa causa também. Fico feliz em perceber que as pessoas que procuram meus serviços estão buscando um “algo mais”. Credito isso à forma espiritual com a qual encaro as minhas criações. Acho necessário que o trabalho esteja permeado de sentido, não bastando parecer puramente belo esteticamente. Entender isso me dá tranquilidade de seguir com minhas elaborações pessoais.

O trabalho artístico sempre é um canal de expressão. Ultimamente tenho buscado me expressar com um foco maior em sentimentos mais subjetivos e bem pessoais, que não necessariamente serão compreendidos de maneira óbvia. É um processo pelo qual estou me propondo a passar e ter a minha própria permissão pra isso me deixa muito feliz.

Quem foi seu maior incentivo na sua vida pessoal?

Não acho que tenha sido uma pessoa, apenas, mas o afeto familiar com o qual fui criado. Esse é o colchão que entendo por estofar minha vida pessoal. É o meu suporte, as bases de construção do meu caráter e da minha personalidade. Hoje tenho uma companheira que igualmente emana esse afeto e não acho que seja à toa – pois, afinal, buscamos nos relacionar com pessoas com quem tenhamos afinidades. Medos, angústias, dores são sempre parte do processo, mas saber que existe amparo para esses momentos é essencial para seguirmos na jornada.

Você poderia deixar uma mensagem aos leitores?

Seguindo nesse tema, os amigos e familiares à nossa volta podem nos dar o suporte afetivo e emocional que precisamos nas horas difíceis. Mas é importante que estejamos ativamente buscando esse suporte em nós mesmos; nos entendendo enquanto seres humanos, buscando nos aperfeiçoarmos como pessoas. Só praticando essa auto-observação poderemos entender e respeitar nossos defeitos e os defeitos dos outros. Estamos todos em processo.

GENTE!!! Que entrevista maravilhosa! Eu só tenho a agradecer pela atenção do Daniel Gnattali, de coração mesmo!

E se você tá querendo conhecer mais sobre os trabalhos dele, dá uma conferida lá no instagram dele @danielgnattali , e no tumblr

Você vai se surpreender!!!

Percebi que o post sobre cantadas de pedreiros fez sucesso hehehe

Então hoje, resolvi mostrar a vocês alguns memes que circulam pela web e são muuito solicitados na hora do flerte haha

São apenas algumas. Mas se tiverem mais comentem aí pra gente ver (e claro, salvar tbm,vai que…)

Esses memes são fáceis de encontrar no google. Vários sites também tem . Um exemplo é o M de Mulher , e no Twitter tem a @animaissafados .

Bom, agora é com vocês, me contem se o crush aprovou😉

Hoje fiquei pensando em algumas cantadas de pedreiro que já ouvi por aí. Existem muitas espalhadas, mas separei apenas 10.

Conta aí nos comentários quais você já ouviu. Se usar alguma conta aí 😉

Top 10 cantadas de pedreiro !

  1. Você gosta de vencer? Então vem ser feliz comigo.
  2. Se você fosse um refrigerante, seria uma soda, porque no meu coração soda você.
  3. O que eu sinto por você é motorista, porque passageiro não é.
  4. Me chama de papel higiênico e vem ter um rolo comigo.
  5. Você não é um pescoço, mas mexeu com a minha cabeça!
  6. Eu não sou Casas Bahia, mas prometo dedicação total a você.
  7. Gata você não é susto, mas acelerou meu coração.
  8. Você é a canela em pó que falta no meu mingau de milho.
  9. Asa de urubu, asa de galinha, se quiser ficar comigo, dê uma risadinha.
  10. Se beleza brotasse em ovos você seria dona da granja inteira.

Eu conheci um cara massa.
Era garçom, daqueles gente fina, parça. O pouco que lembro dele, era de quando trabalhava numa pizzaria.
Pois algumas vezes ele saía do serviço, ganhava uma sacola de massa , e trazia pra cá.
Até ele chegar aqui já eram umas 2, ou 3 da manhã… não sei.
Sempre para chegar aqui caminhava a pé ….
Minha mãe, assim que ele chegava, pegava as massas e fazia um bolinho. Fritava, e tomávamos com café, ou até um suco. Às 2 , ou 3 da manhã. Algumas vezes, ele ganhava pizza também.
Essa noite, sonhei com ele. Foi uma alegria tão grande na hora, perguntei por onde andava, pois era a primeira vez que sonhava com ele depois que foi embora, já havia esquecido da sua fisionomia, mas eu sabia quem era, isso era o suficiente , precisava pegar contato pra arrumar umas extras pra ele trabalhar comigo, já conhecia seu trabalho, empenho e dedicação, não podia deixar de ajudar. Ele trouxe pizza como sempre fazia.
Mas aí subitamente me veio uma tristeza profunda, e ele ficou me olhando confuso, ele sabia que não poderia aceitar meu pedido. Nessa hora percebi que era um sonho , e disse pra ele:
-Espera NELSOM ! você não pode trabalhar comigo, vc não está vivo.
E aí tudo sumiu … Eu acordei com aquela sensação mista de tristeza e felicidade..”

Ele era meu irmão mais velho😢